Teste de impacto revela as cadeirinhas de bebê mais seguras do Brasil

  • BRASIL -
  • 25/02/2021
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Economizar na hora de comprar uma cadeirinha para o transporte de crianças pode ser uma decisão fatal em acidentes, aponta novo estudo feito pelo Pesri (Programa de Avaliação de Sistemas de Retenção Infantil, em espanhol).


A ONG faz parte do Latin NCAP, que promove diferentes testes de segurança em veículos vendidos na América Latina e Caribe.


O programa avaliou 24 cadeirinhasde diferentes tipos, incluindo as chamadas multigrupo, que podem ser ajustadas conforme o bebê cresce.


 


Esta categoria de cadeirinhas, aliás, apresentou desempenho mediano nos testes. "Os resultados globais estão em linha com os anos anteriores e confirmam que os assentos multigrupo podem comprometer a segurança, especialmente os SRIs [Sistema de Retenção Infantil] instalados com cinto de segurança", pontua o Pesri.


 


As cadeirinhas fixadas no assento usando o próprio cinto de segurança do veículo ainda são muito comuns e estão entre as mais baratas do mercado. Entre seus defeitos está a dificuldade maior na instalação e necessidade constante de ajustes semanais nas fivelas, para compensar o processo natural de folga nas travas e correias.


 


Atualmente a indústria tem migrado para a fixação do tipo Isofix, que usa ganchos presos na própria carroceria do veículo para prender a cadeirinha firmemente. Esse sistema é obrigatório em todos os carros vendidos no Brasil desde 1º de janeiro de 2020, mas ainda é permitido que empresas vendam cadeirinhas sem o Isofix.


 


 


 


Das 24 cadeirinhas avaliadas, só oito tiraram a nota máxima de cinco estrelas. Os modelos campeões são das marcas Britax-Römer, Cybex, Cloud Q, Maxi-Cosi e Peg Perego. Também foram avaliados SRIs das empresas Bébé Confort, Bebesit, Chicco, Kiddo, Recaro e D'Bebé — esta última, voltada para bebês e crianças de até um ano, foi a única com somente uma estrela.


 


O Pesri avaliou as cadeirinhas em diferentes testes de impacto frontal e lateral, usando uma carroceria parcial projetada especificamente pra isso. A ONG também avaliou o uso de adesivos de alerta (como o risco do uso do assento em bancos com airbag frontal) e instruções de uso, para verificar se o consumidor tem acesso a todas as informações necessárias para a correta instalação do equipamento.



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