Ação conjunta apreende carne clandestina em SC

img

Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc de São Miguel do Oeste, através do coordenação regional do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal realizou, no dia 18 de setembro, ação conjunta com Vigilância Sanitária Municipal e Polícia Militar no combate ao comércio clandestino de carne no município de São Miguel do Oeste. A operação coordenada pelo médico veterinário Jonilson Lopes de Aguiar, atendeu denúncia, feita anonimamente, que dava informações sobre abate clandestino e venda dos produtos de origem animal ao comércio local.


De acordo com o médico veterinário Jonilson Lopes de Aguiar, o abate clandestino representa um grande desafio para a Cidasc como órgão oficial do Estado de Santa Catarina na Inspeção de Produtos de Origem Animal porque impede o controle sanitário e a rastreabilidade da carne e de produtos de origem animal, tanto pela ausência de inspeção adequado das carcaças, quanto pela inobservância de normas e procedimentos sanitários durante a manipulação do animal (Boas Práticas de Fabricação), fato que ofende a legislação e o direito do consumidor de adquirir e consumir alimentos de qualidade e inócuos. “Todas essas ações de combate ao abate clandestino são voltadas a garantir segurança e inocuidade alimentar. Por isso, é importante que as pessoas denunciem sempre, e com o máximo de detalhamento possível, porque só assim podemos combater esse tipo de comércio ilegal”, destaca Jonilson.


Conforme o gestor de Defesa Agropecuária do Departamento Regional de São Miguel do Oeste, Ody Hess Gonçalves, a ação foi realizada após denúncia recebida pela instituição e apreendeu aproximadamente 70 kg de carne in natura. “Após o recebimento da denúncia anônima informando sobre o comércio clandestino, acionamos imediatamente a equipe técnica do Departamento Regional, que procedeu a fiscalização e comprovou o comércio clandestino”, disse o Ody.


Na visão do gestor, ações como essa são imprescindíveis para resguardar a saúde dos consumidores. “É importante as pessoas tomarem conhecimento sobre a origem e qualidade dos produtos que levam às suas mesas, pois podem causar sérios riscos à saúde de toda a família”, alertou.


O abate e o comércio clandestino representa um dos mais preocupantes fatores de risco à saúde pública, pela exposição a agentes infecciosos e parasitários, como aqueles que são transmitidos ao homem pelos animais, pela ingestão de alimentos de qualidade sanitária suspeita e pela contaminação do meio ambiente.



Parceiros